Enredo: “NON DVCOR DVCO” – Qual é minha cara?
Bom é recordar, bom demais
Velhos lampiões de gás, candelabros, garoa, galos nos quintais
O tempo passou perdido nos antigos carrilhões
Quando o gigante explodiu
Uma selva de pedra surgiu
O ar, cadê meu ar?
No Ibirapuera vou deitar e rolar
Paulista dos barões do café
Catedral, Marco Zero, salve a Praça da Sé!
Lugar de bamba, fala São João, fala Ipiranga
“Rosas baianas” faz no Largo do Arouche toda a cidade girar
É gol, treme terra lá na geral
São milhões de divinos violinos lá no municipal
Tietê, quero um dia beber você
As crianças virão saciar a sede na conchinha da mão
A estrela Sampa brilhou iluminando os pioneiros
Jesuítas vindos da Serra do Mar
Azul e rosa a passar
Azul e rosa é roseira
Roseira onde canta o sabiá
Meu sabiá, ô ô ô ô
Soltou o trinar, cantou, cantou
Deu um show na passarela
Levantou a galera
Bateu asas e voou