Até 1946 a "trilha sonora" para os desfiles das escolas de samba era um refrão composto anteriormente e, durante o desfile, eram feitas improvisações que mantinham o desfile. Em 1946, a instituição que, à época, organizava os desfiles das escolas de samba, proibiu a improvisação. As escolas se adapataram à nova regra compondo sambas à sua maneira e a Prazer da Serrinha o fez criando o sub-gênero samba-enredo. Apresentou o primeiro enredo ("Conferência de São Francisco") e um samba que o retratou, de autoria de Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola.
Considera-se, também, como primeiro samba-enredo, o samba da Unidos da Tijuca (RJ) de 1933, mas a obra não pode ser considerada um samba-enredo pois não retratava um enredo, já que não havia enredo, mas, sim, um tema.
Gravação dos sambas-enredo O primeiro samba que fez a "trilha-sonora" de um desfile de uma escola de samba e que foi gravado foi o da Unidos da Tijuca
Em 1967, o samba-enredo da Mangueira fez sucesso por todo o Brasil, por isso, o primeiro álbum de samba-enredo que reunia todos os sambas do ano foi o de 1968, intitulado "Festival do Samba"
Sambas-enredos antólogicos A classificação de um samba-enredo como antológico varia muito, tratando-se de opinião pessoal. De modo geral, podemos listar alguns sambas-enredo que marcaram determinada época, tendo se destacado por crítica e/ou público.