O Sagrado, banda criada em 1979 pelo músico e compositor mineiro Marcus Viana, só veio a gravar seu primeiro disco em 1985, intitulado com o nome da banda. O disco conta com a participação de Flávio Venturini nos coros. Nessa época a banda ainda tinha um perfil instrumental e não parecia muito uma banda de Rock.
Em 87, o Sagrado lança “Flecha” que ainda tinha um perfil mais “calmo” mas onde já era possível escutar a guitarra de Augusto Rennó. Anos depois, em 1989, a música de mesmo nome que o disco seria escolhida para fazer parte da trilha sonora da novela Global “Que Rei Sou Eu?” e abriu as portas do grupo para uma carreira mais extensiva. Um ano depois, com a novela “Pantanal” da extinta Rede Manchete, o grupo tem outra música em uma trilha sonora; a música, homônima á novela se encontra no CD/LP “Farol da Liberdade”, um dos trabalhos mais vendidos e conhecidos do Sagrado. Além da música “Pantanal”, o CD já larga um pouco daquele perfil “3 ou 4 músicas instrumentais” e também traz o tema de amor do casal principal da novela, “Amor Selvagem” e a primeira faixa em inglês gravada pela banda, “The Central Sun Of The Uiverse”.
Em 1995 “Grande Espírito”, o cd que viria a ser o mais conhecido, bem aceito, mais vendido, mais exportado e julgado por fãs e pela crítica como “O Melhor” e “Mais Pesado”, é lançado, e desta vez, com duas faixas em inglês, “Human Beans” e “Sweet Water”. A faixa “Eldorado” conta com a participação de Milton Nascimento, e também mostra definitivamente que o estilo musical do grupo é o Rock Progressivo, só que com um ar erudito, sinfônico.
Depois de anos desaparecida, a banda volta aos estúdios e lança “Á Leste do Sol, Oeste da Lua” em 2000, um CD com músicas gravadas ao longo de cinco anos. Este CD é o mais rico em participações, com destaque para a ilustre participação de André Matos (ex-Angra e atual Shaman e Virgo). Traz também a faixa “Terra”, música de Caetano Veloso num arranjo exclusivo feito por Marcus Viana.
Em 2001, um CD voltado para o mercado exterior, com letras de antigas músicas em inglês e com novos arranjos, é lançado devido á boa aceitação do grupo lá fora.
Em 2002, duas coletâneas são lançadas “Coletânea I – Canções” e Coletânea II – Instrumental”.
O Grupo é considerado pela crítica internacional como a maior banda de Rock Progressivo da América Latina, além da língua portuguesa, os álbuns apresentam canções em inglês e algumas com textos em Tupi-Guarani e dialetos indígenas. A filosofia e o tema das letras é sobre o advento de uma nova era relacionada a questões ecológicas e espirituais.