Essa neblina não me impede de enxergar;
Pelas estrelas sei que posso me guiar.
Em meio ao caos eu vou seguir a intuição;
Porque meus olhos falam mais do que a razão.
E a história se repete e ninguém tem razão;
Será que existe um culpado pra essa situação?
Num mundo alagado depois da chuva de frustração;
Somos crianças perdidas na rua da ilusão!
Mas não vou parar, eu vou continuar;
Não vou me entregar!
Pois agora eu sei, que o medo é uma ilusão;
De um fraco que, teme todo tipo;
De desconhecido!
Vive num labirinto!
Beirando o precipício!
Em looping infinito!
E a cada passo dado eu sinto uma sensação;
Vingança, ódio, rancor e frustração.
Mas não me importa, porque eu sempre dou um jeito de me levantar;
Pois não existe nada nessa merda que me faça parar de lutar.
O vento sopra e espalha as folhas pelo ar;
O que me mostra o caminho pra encontrar;
Aquele céu cheio de estrelas;
Que faz o meu olho brilhar!
A folha seca que se quebra ao pisar;
Emite o som que o meu coração quer soltar! (que faz o meu olho brilhar!)
Insatisfeito diante de toda destruição;
De porcos sujos que só querem ter razão
Essa neblina não me impede de enxergar (ter razão);
Ter razão!
Que faz o meu olho brilhar!
Composição: Saara Submerso