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Embolada, Rap E Trava-língua

Rubinho do Valle

Eu fiz um rap p'ra cantar com os meninos
Ele é meio nordestino é repentino é muito fino

E olha o rap para dar um repeteco telelé telecuteco talalá talacutaco
P'ra cantar tem que ter tato esse rap é um barato

Bola que rola vai na cola e cola na sola e sacola
Cola cola argola e mola e a pedra de amolar
E o menino quando cola na escola não decola
Nem descola boa nota p'ra passar

Não amola, não enrola, desenrola, quem embola e desembola, consola Consolação
E não demora, quem decora também cora o coração

Eu fiz um rap p'ra cantar com os menino
Ele é meio nordestino, é repentino, é muito fino

E olha o rap para dar um repeteco telelé telecuteco talalá talacutaco
P'ra cantar tem que ter tato esse rap é um barato

Embolou desembolou é trava –língua é embolada
E com a língua enrolada embola vamos embolar

E nesse rio do desafio tô por um fio
Quem ouviu e repetiu embolou no desafiar

E olha a fala não intala seu mala seu Malaquia
Cuidado não fica fulo fala só o que não fere
Se ferir eu preferia fosse eu não falaria
Agora é hora fora a melancolia
Não colia nem combina essa rima é uma mina
E p'ra quem não desanima embolar é alegria

É embolada que nada ela é danada
É de nada quem t em e não dá e quem nada tem nada dá

E nesse rio do desafio tô por um fio
Quem ouviu e repetiu embolou no desafiar








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