Hás de brilhar, mas não como o sol,
Que não deixa espaço às tochas.
Hás de guiar, mas não qual farol,
Que ao navio mostra as rochas.
Te quero luz sofrida, em razão
Da dor do mundo e sua seqüela.
Te quero fraco, levado na mão
Hás de brilhar como uma vela.