Ronnie Von escreveu o livro "Mãe de Gravata", em que conta sua experiência de ficar com a guarda dos filhos após a separação.
Ano de 87 Ronnie participa do Filme “A FILHA DOS TRAPALHÕES”, ao lado de Myrian Rios, Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias.
Antes de ser cantor, Ronnie foi aviador e o seu excelente álbum, Máquina Voadora, de 1970, é um dos melhores álbuns de rock psicodélico de todos os tempos.
Em 1984 casou-se com a atriz Bia Seidl, de quem logo se separaria
No final da década de 60, Ronnie gravou três discos que são verdadeiras relíquias na história da música brasileira. Abusando da psicodelia, muito influenciado por Beatles e antenado com o rock feito na época, Ronnie Von grava um disco homônimo, o A Misteriosa Luta do Reino de Parassempre contra o império de Nuncamais e A Máquina Voadora. Por contar com o desapontamento da gravadora, que na época acreditou que os discos não eram comerciais, fizeram pouco sucesso à época. Hoje, são comprados por pequenas fortunas por colecionadores.
O nome completo de Ronnie Von é Ronaldo Lindenberg von Schilgem Cintra Nogueira.
1967- participou do III FESTIVAL DE MÚSICA POPULAR BRASILEIRA DA TV RECORD defendendo as músicas Belinha (Toquinho e Vitor Martins ) e Uma dúzia de rosas ( Carlos Imperial ).
Em março de 2007 foi lançado na internet um tributo independente dedicado à fase psicodélica da obra do cantor, Tudo de Novo - Tributo a Ronnie Von. A homenagem virtual contou com 30 bandas de todo o Brasil.
Nos anos 70 voltaria a fazer sucesso na televisão. Além de apresentar um programa de auditório na TV Tupi, fez a novela Cinderela 77.
O fascínio de Ronnie Von por aviões começou na infância. Já adulto, ele teve quatro aeronaves – chegava a limpar os equipamentos de bordo com cotonete–, foi piloto da Vasp e computou 4.820 horas de vôo, tal qual brigadeiro. Poderia ter voado mais, não tivesse interrompido, aos 18 anos, o sonho para seguiros passos do pai economista e diplomata. Ronnie se formou e trabalhou no mercado de capitais. Mas encontrou a fama ao empunhar o microfone, jogar o pescoço para tirar a franja que cobria os olhos verdes e soltar a voz com o hit "Meu Bem". Desde então a Jovem Guarda ganhou seu Príncipe – assim o chamavam – e ele vendeu 10 milhões de discos.
Um episódio pitoresco selou seu desligamento da FAB. Certo dia, sua babá, Amélia, foi vê-lo. "Amélia fazia um bolo de chocolate precioso", lembra Ronnie. No portão, pediu para falar com o cadete Nogueira e identificou-se: "Sou a babá dele e trouxe o bolinho de chocolate que ele adora". Ronnie conta como o recado foi passado pelo auto-falante. "Atenção, cadete Nogueira, sua babá veio lhe visitar e lhe trouxe um bolo de chocolate." Ronnie ouviu gozação durante meses e deixou a FAB. "Tive de superar o fato de sair da FAB sem querer ter saído."
Em 1966, apresentou na TV Record o programa "O pequeno mundo de Ronnie Von", no qual interpretava um personagem baseado no livro O pequeno príncipe, herói da literatura infantil. Ficou conhecido por esse apelido durante alguns anos.
1966 - No final do ano, recebeu o prêmio Roquete Pinto, como revelação do ano, e assinou contrato com a Agência de Publicidade Jovem Guarda, para o lançamento de produtos com o seu nome (camisetas, vestidos, vitrolas etc.) e também participou do programa Jovem Guarda.
Começou sua carreira na época da Jovem Guarda, obtendo grande sucesso com as canções A praça (de autoria de Carlos Imperial) e Meu bem (uma versão em português do próprio Ronnie para a música Girl dos Beatles). Em 1966, apresentou...