Roger & Rogério – uma dupla pronta para o sucesso.
Em 1992, Rogério era um garoto cercado por música, em casa o que mais se ouviam eram as modas de viola entoadas pelo pai, um violeiro nato, que formava com o cunhado a dupla Tietê e Teteí. Foi assim que o menino foi criado: ouvindo canções sertanejas e brincando de compor com os amigos de infância.
E durante essas “brincadeiras”, Rogério encontrou em um primo um parceiro, que pela mesma influência, despertou o gosto pela música. Surge daí a idéia de formar a dupla que chegou a se apresentar com um nome pouco comum: “Entre Parentes”. A experiência com nome não durou muito tempo, e logo, descobriram que precisavam de algo que tivesse uma melhor sonoridade. Nascia assim ROGER E ROGÉRIO.
Conheceram um empresário que os levaram para cantar em bares, quermesses e pequenas festas, colocando-os assim, em contato com o público de Mauá, Ribeirão Pires e toda região do ABC onde viviam. Mas as dificuldades encontradas, as poucas oportunidades, e a falta de experiência fizeram com que a dupla se desfizesse e cada um seguisse sua vida. Rogério passou um período sem cantar. Encontrou outro parceiro com quem ficou um ano, mas quis o destino que as coisas também não dessem certo, e mais uma vez, a dupla ficou pelo caminho.
Rogério não desistiu, lembrou de Joelson, violeiro nato, que àquela altura cantava na noite e fazia parte da conhecida Orquestra de Violeiros de Mauá. Para convencer o amigo, Rogério disse que a junção dos talentos dos dois seria o diferencial, e que eles fariam sucesso cantando juntos. “ Na verdade, após três tentativas, disse para mim mesmo que a dupla só daria certo se a formação fosse com o Joelson”, afirma Rogério. E assim surgia, em 2001, a terceira e definitiva formação da dupla Roger e Rogério.
Enquanto cantavam em bares e casas da região do ABC aos finais de semana, os dois precisavam trabalhar nos outros dias para se manter. Rogério trabalhava como confeiteiro e Roger era contador. Com o dinheiro da música, conseguiram gravar o primeiro CD da dupla. Mas ainda sofrendo com a falta de apoio, faltava verba para divulgar e distribuir o trabalho. A solução era vender os CDs nos shows. Tocar nas rádios? Só em algumas pequenas emissoras da região.
Com a cara e a coragem participaram de festivais e programas de calouros da TV como Ratinho, Gilberto Barros e Raul Gil. Aos poucos, iam conquistando seu espaço na região onde se apresentavam, o público começava a aumentar. Surgiram os primeiros fã-clubes, vieram os convites para shows em festas de peão, exposições, feiras agropecuárias e casas de maior expressão.
O talento, a garra e a força de vontade dos cantores despertaram a atenção de um grupo de empresários que resolveu apostar alto em um projeto que marcaria para sempre a vida daqueles meninos. A gravação do primeiro DVD da dupla.