Destacou-se como um dos mais assíduos compositores de marchas e sambas carnavalescos, tendo tido vários sucessos ao longo da carreira. Sua estréia aconteceu em 1935, quando lançou com Arlindo Marques Júnior a marcha "Foi numa noite assim" e o samba "Queixas de colombina", gravados por Carmen Miranda em sua estréia na Odeon. No ano seguinte, teve mais duas de suas parcerias com Arlindo Marques Júnior gravadas: as marchas "Colombina moderna", por Almirante e "Você é crente", por Mário Reis, ambas na Odeon. Ainda em 1936, mais quatro composições com o mesmo parceiro foram gravadas por Carmen Miranda na Odeon, as marchas "Nova descoberta" e "Não fui eu" e os sambas "Deixa esse povo falar" e "Capelinha do coração".
Em 1938, obteve novo sucesso de carnaval com o lançamento de "Abre a janela", com Arlindo Marques Júnior, que acabou tornando-se um dos maiores sucessos da carreira de Orlando Silva que o gravou na RCA Victor. Ainda no mesmo ano, com Arlindo Marques Júnior compôs os sambas "Depois que você chorou" e "A bela adormecida" e a marcha "Ali Babá", gravadas por Odete Amaral na Victor. Em 1939, Orlando Silva gravou "O homem sem mulher não vale nada" na RCA Victor, também parceria com Arlindo Marques Júnior. No mesmo ano, fez com Arlindo Marques Júnior o samba "Música maestro", gravado por Dircinha Batista na Odeon e, "Encontrei minha amada", um samba e "Carioca", uma marcha, gravadas por Orlando Silva na Victor.
Em 1941, compôs com Arlindo Marques Júnior o samba "Guiomar vem cá", lançado na Columbia por Arnaldo Amaral. No mesmo ano, vieram mais três sucessos. O primeiro, o samba "Eu trabalhei", em parceria com Jorge Farah, foi gravado por Orlando Silva na RCA Victor. Esse samba traduz um momento interessante da Música Popular Brasileira quando vários compositores, entre eles Roberti, compuseram letras influenciadas pelo DIP (polícia da ditadura Vargas), enaltecendo o trabalho ao invés da boêmia, tema tradicional recorrente nos sambas da época. Os outros dois foram a marcha "Aurora", em parceria com Mário Lago e segunda colocada no concurso de carnaval daquele ano, e "Até papai", parceria com Arlindo Marques Júnior e Jorge Murad, ambas gravadas pela dupla Joel e Gaúcho, em discos Colúmbia. As duas músicas foram incluídas em filme da época, intitulado "Céu azul".
"Aurora" chegou a receber versão em inglês de Harold Adamson, sendo até mesmo gravada pelas "Andrew Sisters" e incluída no filme "Segure o fantasma", de Abbott & Costello.
Em 1942, veio "Nós os carecas", uma das mais famosas marchinhas do carnaval carioca. Parceria com Arlindo Marques Júnior, obteve o primeiro lugar no concurso carnavalesco e foi sucesso nas vozes do grupo Anjos do Inferno em disco Columbia. Ainda em 1942, lançou a marcha "Eu quero ver é a pé", parceria com Mário Lago e gravada por Arnaldo Amaral pela Columbia. No mesmo ano, compôs com Arlindo Marques Júnior e Marino Pinto a marcha "Pernilongo", gravada pela dupla Joel e Gaúcho e, com Marques Júnior, o samba "Só vindo ao Brasil pra ver", gravado por Francisco Alves, os dois na Odeon.
No ano seguinte, lançou "Que passo é esse, Adolfo?", clara alusão a Hitler, parceria com Haroldo Lobo; o samba "Nega pelada, me deixa", com Arlindo Marques Júnior e gravado por Aracy de Almeida na Odeon e, finalmente, "Roberta", marcha em parceria com Roberto Martins e Mário Rossi. Também em 1943, teve outras parcerias com Roberto Roberti gravadas como as marchas "As mulheres de azul", por Déo na Columbia e "Eta povo, pra brincar", por Dircinha Batista na Odeon. Em 1944, Nélson Gonçalves gravou o fox "Dos meus braços tu não sairás", pela RCA Victor, que passou a ser prefixo dos programas radiofônicos do cantor e Cyro Monteiro gravou na Victor a marcha "Anita", parceria com Arlindo Marques Júnior. Em 1945, venceu novamente o concurso de carnaval com o samba "Isaura", uma parceria com Herivelto Martins. Foi lançado por Francisco Alves pela Odeon e, anos depois, em 1977, fez sucesso na interpretação moderna de João Gilberto. Em 1946, lançou o samba "Se eu tiver que escolher", em parceria com Arlindo Marques Júnior e Ismael Silva, gravado por Orlando Silva na Odeon. No mesmo ano, compôs com Arlindo Marques Júnior a marcha "Deixa passar o trabalhador" e o bolero "Nuestro amor" gravadas na Odeon pela dupla Joel e Gaúcho.
Em 1947, teve a "A marcha da lua", parceria com Arlindo Marques Júnior gravada por Carlos Galhardo e a marcha "Foi sua filha", parceria com Felisberto Martins, gravada pela dupla sertaneja Alvarenga e Ranchinho. Em 1949, voltou a ter composição gravada por Dircinha Batista, a marcha "Casinha branca", parceria com Arlindo Marques Júnior. No mesmo, seu samba "Falaram tanto da Bahia", com o mesmo parcerio foi gravada na RCA Victor pelos Anjos do Inferno e a valsa "Ricardo o felizardo", parceria com Roberto Martins, por Carlos Galhardo na RCA Victor. Em 1950, a marcha "Meu cavalo pangaré" também com o mesmo parcerio foi gravada por Bob Nelson. No mesmo ano, fez com Lamartine Babo a marcha "E...elas voltaram", gravada por Carlos Galhardo na RCA Victor.
O último grande sucesso veio em 1953 com "Sistema nervoso", samb-canção em parceria com Wilson Batista e Arlindo Marques Júnior, gravado por Orlando Correia na Todamérica e regravado nos anos 1980 pela cantora Simone. Em 1954, a dupla caipira Alvarenga e Ranchinho II gravou na Odeon o samba "Greve da alegria" e a "Marcha da saúva", parcerias com Arlindo Marques Júnior. Em 1955, compôs com Murilo Caldas e Arlindo Marques Júnior as marchas "Que papelõ" e "Já sei turo", gravadas por Murilo Caldas na Odeon.