Que negra teia de enganos
Essa mulher me tecia
E foram uns poucos de anos
De enganos e desenganos
Vividos dia após dia
Onde o seu vulto passava
Secavam as coisas puras
Nem uma folha ficava
Nem rasto de rosa brava
Por cima das sepulturas
Mas esse inferno acabou
E ressurge a primavera
Agora tudo mudou
Eu sou de novo quem sou
Ela é na mesma quem era