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De Campo E Alma

Renato Oliveira

O meu lema vem da alma
Minha alma esta nos campos
Acendendo pirilampos nalguma lua minguante
O trote que me garante a certeza de chegar
Ao mas profundo lugar é a plenitude do ser
A certeza de viver com motivos pra sonhar

Sou fruto de outras vidas que me guiam de outros campos
Que dão vidas aos pirilampos e pelejam novas luas
Afirmados em duas luas, matrereiro antes dos galos
E qualquer chão é um regalo para o meu destino antigo
E ganhar mais do que amigos redomoniando cavalos

Talvez aumentem lonjuras quando a alma se desfiar,
mas meu verso há de ficar no eco de algum galpão
Ou quem sabe na canção que se espalhou com o minuano
Na voz de um taura vaqueano, recolhedor de tropilha
“Após morrer na cochila alumiando um aragano” (bis)

Talvez finde a poesia quando faltar-me um fiador
Mas o brilho de um amor é luzeiro pros meus passos
Vai no verso que hoje faço pela cadência das esporas
Para então soltar auroras na guitarra em despedidas
“Quem foi campo não és partida, mesmo ao fim de suas horas” (bis)

Talvez aumentem lonjuras quando a alma se desfiar,
mas meu verso há de ficar no eco de algum galpão
Ou quem sabe na canção que se espalhou com o minuano
Na voz de um taura vaqueano, recolhedor de tropilha
“Após morrer na cochila alumiando um aragano” (bis)






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