Renato Corte Real (Campinas, 6 de outubro de 1924 — São Paulo, 9 de maio de 1982) foi um ator e comediante brasileiro, pai do ator Ricardo Corte Real.
Sua família sempre foi ligada à arte e ele, em 1950, apareceu na televisão de São Paulo fazendo humor. E acabou por se tornar um dos maiores comediantes de seu tempo. Participou de todos os programas importantes de humor, nas décadas de 60 e 70. Esteve em várias emissoras. Fez os programas: " Papai Sabe nada"; " Grande Show União"; "Corte Rayol Show"; "Galeria 81";"Alô Brasil"; "Aquele Abraço";"Faça Humor , Não Faça Guerra"; "Satiricon". Esses dois últimos na Rede Globo de Televisão. Foi colega de Jô Soares em vários desses programas.
Mas, rapaz inteligente, logo começou a escrever e criou tipos memoráveis. Criou o quadro humorístico Epitáfio e Santinha, inicialmente estrelado por Nair Bello e ele. E isso fez tanto sucesso, que Nair para muitos, ainda era a dona Santinha. Esse quadro foi criado em 1961, na TV Record de São Paulo e era baseado numa antiga história de quadrinhos Pafúncio e Maroca. Até hoje o quadro está na televisão, hoje no programa "Zorra Total", com scripts ainda de Renato Côrte-Real. Textos escritos há 40 anos.
Renato fez muito sucesso quando fez o "presidiário", que era visitado por sua mulher na cadeia e que dizia ao guarda:" Fala pra ela que eu saí" A atriz que fazia sua esposa era mesmo sua esposa na vida real. Foi também Renato que criou e representou , ao lado de Jô Soares, dois pirados cavalgando cavalinhos de pau soltando frases malucas. Fez ainda o faxineiro Humirde.
Renato Côrte-Real adoeceu e veio a falecer de câncer no fígado e no pâncreas, em 1981. Estava com 57 anos de idade. Foi pranteado por todos.