Que bangla deixe pousar em mim
A consciência dos querubins,
O sal do mangue
O céu enfim.
Longe das luzes de bombaim,
Trago na língua coisa do norte.
Meu fotograma tem soul, tem sorte.
Sou um menino, meu canto é forte.
Passo voando longe da morte,
Na terra dura, eu semi bárbaro
Cato semente, fabrico carro,
Cantando salmos, dormindo em pé,
Longe das asa da santa sé.
Sou andarilho, ando com fé.
Pé na estrada de catolé,
Minha viola de pinho é,
Vem dos batutas de são josé.
A nuvem santa fez aguaceiro,
Encheu os olhos, vazou barreiro.
Corre menino, anda ligeiro,
Voa que o tempo é passageiro.