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Déjà Vu

Reginaldo Mesquita

As visões do passado vigiam meu quarto vazio
As paredes, o chão e o teto não estão no devido lugar
A paz dos meus passos de agora se escondem, do mundo e de mim
Mas se mostram em meu déjà vu.

Medos, desordem. Não sou quem você quer ver.
Meus atos e os ritos não vão desaparecer
Receio que os gritos não consigam te convencer
que o pior há de vir, ele há de nos encontrar bem aqui.

Medos, desordem. Não sou o que você quer ouvir
Meus gritos, meus desagrados vão te afugentar daqui
Receio que o pior há de vir transformar nossos sonhos
Quando nos encontrar... Quando? Quando?


Nossas criações e reações orientam meu caminhar
Me protegem do frio, purificam meu sangue.
Nossas criações e reações orientam meu caminhar
Me protegem do frio, purificam meu sangue.

Veja o que os nossos sonhos viraram: história, história.
Vejo que os nossos sonhos viraram história.

Quando as visões do passado deixarem meus passos em paz
Você descobrirá que não há nada além de um espelho pra ver.

Medos, desordem. Não sou o que você quer ouvir
Meus gritos, meus desagrados vão te afugentar daqui
Receio que o pior há de vir transformar nossos sonhos
Quando nos encontrar... Quando? Quando?

Medos, desordem. Não sou o que você quer ver.
Meus atos e os ritos não vão desaparecer
Receio que os gritos não consigam te convencer
que o pior há de vir, ele há de nos encontrar bem aqui.

Medos, desordem. Não sou quem você quer ver.
Meus atos e os ritos não vão não vão não vão desaparecer
Receio que os gritos não consigam te convencer
que o pior há de vir, ele há de nos encontrar bem aqui.






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