Chegaste aqui com olhar cabisbaixo
Semblante de derrotado
Se sentindo um perdedor
Chegaste aqui com lágrimas nos olhos
Sentindo dor nos ossos
Com o corpo cansado
Posso ouvir seu coração bater bem forte
Estás com medo da morte
Achando que vais perder
Perder a força da alma
Perder a esperança e a vontade de vencer
Ai, ai, ai, ai, ai, ai
É o gemido do vaso
Que nas mãos do oleiro
Geme e chora
Mas fica pronto para ser usado
Olhe pra dentro já estás na olaria
Chegaste ao santuário, estás na casa do pai
É melhor estar nas mãos do oleiro
Do que nas mãos do adversário
Sendo pisado e humilhado
Nas mãos do oleiro estás sendo lapidado,
Estás sendo moldado porque é vaso de barro
E mesmo assim passando pela água e pelo fogo
Que serás transformado
Em um vaso perfeito e desejado.