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Biografia de Rage

Peter “Peavy” Wagner fundou uma banda chamada Avenger, no início dos anos 80, quando a New Wave of British Heavy Metal (NWOBHM) levou o heavy metal ao posto de grande estilo musical em todo o mundo. Na Alemanha, país de origem do Avenger, muitas outras bandas estavam surgindo, e prometendo muito para a época. Foi em 1985 que saiu o primeiro álbum do Avenger, “Prayers of Steel”, que contava com Peavy no baixo e vocal, Jochen Schroder e Alf Meyerrakten nas guitarras e Jorg Michael na bateria. Neste mesmo ano, saiu o EP “Depraved to Black”, o último lançamento do Avenger. No ano seguinte, Peavy rebatiza a sua banda com o nome Rage, e então sai o primeiro registro desta “nova” banda: “Reign of Fear”. Infelizmente nesta época o Rage, mesmo excursionando ao lado de grandes bandas como Running Wild, U.D.O., Motorhead e Saxon, não conseguiu adquirir uma grande repercussão, mesmo lançando um álbum por ano. “Execution Guaranteed”, o último álbum do George Michael, “Perfect Man”, “Secrets in a Weird World”, “Reflections of a Shadow” e “Extended Power” estavam nas lojas, mas o Rage não estava entre as bandas favoritas dos fãs.

O posto de undergrund foi deixado com o lançamento de “Trapped”, em 92, dando ao Rage a mesma fama que tinha o Avenger no seu último lançamento. Nesta época o Rage além de obter ótimos resultados no seu país natal, conseguiu realizar uma turnê no Japão. A formação da banda permanecia a mesma dos últimos cinco álbuns. Para aproveitar o sucesso de “Trapped”, a banda lançou no mesmo ano um novo EP, intitulado “Beyond the Wall”, somente lançado no Japão. No ano seguinte o sucesso se manteve: saiu “The Missing Link” e um outro EP exclusivo japonês, “Refuge”, que marcava a saída do guitarrista Manni Schimidt. Nesta época também foi lançada uma coletânea, a primeira do Rage, intitulada “10 Years in Rage”, saindo no mercado em 1994. Em 1995 saiu o então novo álbum, chamado “Black in Mind”.

O álbum lançado em 1996 foi uma das maiores surpresas que o Rage apresentou ao seus fãs até hoje. “Língua Mortis” era o primeiro registro alemão com a união do heavy metal à música clássica. Para gravar este álbum, a banda viajou até a República Tcheca para registrar em estúdio a participação da orquestra sinfônica de Praga, juntamente com a presença do pianista Christian Wolff. A banda realizou uma série de shows ao lado da orquestra, inclusive em grandes festivais de 96 como o Dynamo Open Air na Holanda, e o Wacken Open Air na Alemanha. Por incrível que pareça, no mesmo ano a banda lançou um novo álbum, “End of All Days”, e um novo EP exclusivo no Japão, “Higher than the Sky”. No ano seguinte sai um novo EP, “Live From the Vault”, uma gravação ao vivo no Japão.

Em 1998 foi lançado o décimo terceiro álbum do Rage, com o simples título de “XIII”, novamente contando com a presença de Christian Wolff e da orquestra de Praga. Com certeza, “XIII” foi novamente um sucesso absoluto, e neste mesmo ano ano sairam dois novos CDs, que contavam com versões ao vivo e acústicas, “In Vain I-III” e “In Vain – Rage in Acoustic”, respectivamente. A banda não perdeu tempo, em 99 saía um novo álbum, “Ghosts”, que contava com duas novidades: a presença de um novo baterista, o conceituado Mike Terrana, e ainda, de um multi-instrumentista russo, Victor Smolski.

No começo de 2000 a nova formação do Rage estreou ao vivo direto no festival alemão Wacken. Novas turnês mundiais cercaram o Rage após o lançamento de “Welcome to the Other Side” e o mais recente álbum de Peavy & Cia., “Unity”.