Preto zica, truta meu, disse assim:
"Ih truta, mó fita!"
O truta meu disse assim (vai vendo)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Mó fita, mó treta!"
O truta meu disse assim (que fita)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Ih truta, mó fita!"
O truta meu disse assim (vai vendo)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Mó fita, mó treta!"
O truta meu disse assim (que fita)
Veja quanta ideia, bonitão
Os truta aqui tão, no mó conchavo
Torcendo por você e calculando seu cada centavo
Ficaram cego e a meta é tomar seu lugar
Intravenosa, venenosa, via jugular
Eu não quero tá na pele dos que leva e traz
Nem imaginar ou sumariar esse rapaz
Salve, mas um truta meu assim me disse:
"Negar dinheiro é o caralho, não fala tolices"
Que nem boliche, vixe, apavorou
Mas o resultado é consequência que o mestre falou
É tudo um teste, how! É como peste:
Alastra e arrasta até que nada do nada me reste
Um truta meu me disse que o chicote estrala
O inimigo da risada da sua vala no sofá da sala
Como se fala: "uma bala, escolha a sua!"
Encomenda o fracasso do palhaço em plena luz da lua
Quem de alma nua atua na sua mente
Faz você achar que o azar é só mero presente
Que aquela treta do passado se torne recente
Remanescente, dificilmente sai da guerra cientes
É deprimente, inocente, não olha pra frente
Em cada mente um pensamento desse inconsequente
Ou indecente, tente, ou iminente, é quente
É simplesmente: São vários e vários doentes
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Ih truta, mó fita!"
O truta meu disse assim (vai vendo)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Mó fita, mó treta!"
O truta meu disse assim (que fita)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Ih truta, mó fita!"
O truta meu disse assim (vai vendo)
Preto zica, truta meu, disse assim:
"Mó fita, mó treta!"
O truta meu disse assim