Com a cor do norte
Vivo com a sorte
No meu grande espaço
Na trilha corrida
Trilha de pauta
De clave e compasso
Com a terra ainda pura
E o homem vem respirar
Na floresta verde mata
Que é difícil Sol penetrar
Com braços abertos, certos
Que tudo
Isso é viver
Essa é a certeza clara, triste, muda e viva
De um fato insensato
Morre pouco a pouco, a corte, este nosso
Grande imenso espaço
E porque será que o homem
Quer com tudo isso acabar
Não ver que essa mata verde sobrevive
Pra nos salvar
A incoerência tensa do homem
Vai nos matar
(B da música)
Essa é a certeza clara, triste, muda e viva
De um fato insensato
Morre pouco a pouco, a corte
Este nosso
Crande imenso espaço
E porque será que o homem
Quer com tudo isso acabar
Não ver que essa mata verde sobrevive
Pra nos salvar
A incoerência tensa do homem
Vai nos matar
A incoerência tensa do homem
Vai nos matar
Plantando mandioca
Plantando feijão
Colhendo café
Borracha, cacau
Comendo pamonha, canjica, mingau
Rezando de tarde nossa ave Maria
Negramente
Coboclamente
Portuguesamente
Agente vivia
A incoerência tensa do homem vai nos matar