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Vida

Projota

E ai Caike, valeu irmão, vida... vida... hey, hey

A nossa vida é uma coleção de saudades
Pelo menos a minha é, um trem sem marcha ré
Pernas robotizadas impulsionadas pra frente
Às vezes eu queria fazer diferente

Tive 3, 4 cachorros que se foram sem eu entender
Como se explica pra um filho o que é morrer?
Como se explica pra um coração o que é morrer?
A verdade é que é preciso morrer pra entender

Cada vida é um circo passageiro, irmão
Me sinto em casa, mas sei que sou forasteiro
Outra alma sem rumo, outro corpo sem prumo
Daqui já vi tanta gente partir, mas nunca me acostumo

Já vi tristeza no olhar das pessoas que eu amo
Já fui tristeza ao me afastar das pessoas que eu amo
Não só por morte, mas também por diferenças
Descobri que o amor não difere costumes, vontades e crenças

E eu tive que me despedir, seus olhares eu guardo aqui
Onde estarão seguros, onde nunca terão fim
Vocês se vão, mas nossos momentos são tão vivos dentro de mim

Morte não vê lamentos, leva sem ter escolha
Floresta não sangra por perder uma ou outra folha
Então ve se cê dá valor moleque
Porque a vida é uma luta de um só golpe
E tão curta quanto esse rap

Composição: Carlos Henrique Benigno/Jose Tiago Sabino Pereira





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