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Biografia de Prodigy

Formado pelo DJ Liam Howlett, o grupo inglês Prodigy se tornou, em apenas nove anos, o grupo com maior projeção no cenário pop mundial. Tudo começou em 1989, quando Howlett, na época DJ de um clube em Essex, mostrou a Keith Flint e Leeroy Thornhill, uma fita com as músicas em que estava trabalhando. Impressionados com o que ouviram, os dois sugeriram fazer um show com o material. Recrutaram o rapper Maxim Reality e estava formado o grupo que em breve mudaria definitivamente a música eletrônica.

Em 1990, assinaram contrato com a XL recordings e lançaram, já no ano seguinte, o single What Evil Lurks, apenas em vinil, que vendeu sete mil cópias, marca respeitável para quem estava apenas começando !!! O segundo single, no entanto, conseguiu um efeito muito mais devastador: Charly difundiu o grupo na cena rave inglesa e chegou ao Top 3, influenciando outros grupos com a mistura do dance underground, punk e o rápido hip hop, feito dentro da linha breakbeat.

A combinação bombástica dos endiabrados Leeroy e Keith - incendiando a platéia com suas performances ensandecidas - com os vocais de Maxim e o aparato de Liam, comandando o espetáculo nos instrumentos, foi vital para o sucesso do grupo, que cada vez mais ganhava importância junto à mídia e aos milhares de fãs conquistados nos shows.

Em 1992, chega o primeiro álbum, The Prodigy Experience, que alcança Disco de Ouro em poucas semanas e permanece no Top 40 durante 25 semanas. O sucesso, no entanto, não impediu que Liam Howlett desse uma guinada no som do Prodigy.

Influenciado por bandas como Nirvana, Smashing Pumpkins, Red Hot Chilli Peppers, Rage Against The Machine e Biohazard, o som do grupo incorpora elementos mais pesados, que já aparecem no single, One Love, e principalmente no seguinte, No Good (Start The Dance), que permaneceu sete semanas no Top Ten, abrindo caminho para o segundo álbum do Prodigy, Music For The Jilted Generation, lançado em 1994. O disco entrou direto para o 1º lugar das paradas inglesas, conquistando Disco de Ouro em apenas uma semana de vendagem.

No ano seguinte, foram indicados para o conceituado Mercury Music Prize e lançaram mais dois singles com faixas do álbum: Poison Voodoo e People. Seguiram-se longas turnês pela Europa, Japão, Austrália e América e, em 1996, o grupo lança o single Firestarter, que entra em 1º lugar nas paradas inglesas, onde permanece por três semanas, e tem alta divulgação na MTV.

O sucesso detona uma disputa entre gravadoras, ganha pela Maverick Records (da Madonna). Seguem-se novas turnês e o lançamento do single Breathe, o segundo single Nº 1 do grupo, que alcança a marca de 600 mil cópias vendidas no Reino Unido e fatura o primeiro Disco de Platina para o grupo.

O grande lance é a conquista da América: a banda foi manchete em dez entre dez revistas de música nessa época. Em todo o mundo, Breathe vendeu mais de 1,5 milhão de cópias, além de chegar ao Top 20 em mais de 20 países, sendo 1º lugar em oito deles.

O álbum The Fat Of The Land, lançado em 1997, fez um enorme sucesso e acumula mais de 10 milhões cópias vendidas em todo o mundo, sendo mais de 100 mil no Brasil.

Em 98 vieram ao Brasil, para o festival Close Up Planet, tocar para fãs que estavam litaralmente loucos para vê-los. Os cariocas de fato puderam se deliciar com o show, já em São Paulo, como sabemos, o festival foi cancelado... Em 99, a banda se apresentou em São Paulo, mas o impacto já não foi o mesmo.

Em 2001, saiu uma versão remasterizada do debut “The Prodigy Experience”, sob o título de “Experience Expanded”, que também trazia algumas faixas raras.

Após anos sem lançar material inédito, o Prodigy finalmente solta “Always Outnumbered, Never Outgunned” em 2004. O álbum ganha aprovação imediata do público e da crítica por trazer todos os elementos que fizeram do Prodigy um dos nomes mais importantes da cena eletrônica. Entre os principais destaques está a participação da atriz Juliette Lewis. Keith Flint também anunciou que está trabalhando em um projeto solo, batizado de Clever Brain Frying.