Aguimar Fernandes Baleeiro (Praião) nasceu em Uberlândia/MG em 1937 e faleceu em Uberaba/MG em 1972.
Ademar Fernandes Baleeiro (Prainha) nasceu em Uberlândia/MG em 1941 e faleceu em Goiânia/GO em 1992, por motivos de saúde.
A dupla se espelhou em Silveira e Barrinha, e começou cantando em festas da cidade de Ituiutaba/MG. Em 1957, estrearam na Rádio Platina da mesma cidade. Cantavam também em circos e festas. Em 1959, foram para São Paulo. No mesmo ano, gravaram o primeiro disco, cantando o cateretê "Cabocla Ingrata" e o xote "Mineiro de Ituiutaba", ambas de Praião. No mesmo ano, gravaram o rasqueado "Só Penso em Te Amar" e a cancão rancheira "Bebendo nos Bares", ambas composições da dupla. Foram convidados a atuar no Programa "Alvora Cabocla", de Nhô Zé na Rádio Nacional de São Paulo, passando a ser acompanhados pelo acordeonista Coqueirinho. Em 1960, gravaram o rasqueado "Quero Beber" e o corrido "Enquanto as Águas Correrem", ambas de autoria da dupla. O sanfoneiro Rezendinho integrou-se a dupla já no segundo LP, em 1961, quando gravaram "Ingratidão", rasqueado de Mário Vieira. 1962 foi o ano de "Voltando pra Goiânia", de Praião, Prainha e Zé do Rancho, e "Respondendo aos Paulistas", de Praião e Prainha. Em 1963 entre tantas duplas famosas da época, foram consagrados com o Prêmio Viola Dourada, realizado pela conceituada Revista Melodias. Desta conquista saiu o disco e música "Viola Dourada" lançado pela gravadora Califórnia. Há relatos que eles ganharam de 3 a 4 anos seguidos. O Rezendinho também recebeu o prêmio como o acordeonista mais bem votado daquele ano. Em 1964, gravaram a canção rancheira "Bebo e Não Choro", de Praião e Milano, e o cateretê "Comparação do Relógio", de Praião e Prainha. Em 1966, gravaram um LP pela Chantecler com destaque para "Igrejinha da Serra", de Mineirinho, o rasqueado "Rincão Matogrossense", de Zacarias Mourão e Zé do Rancho, "Não Quero Esquecer-te", de Luiz de Castro e Julião Saturno, "Não Bebo Mais", de Nonô Basílio, e "Bebida Não Mata a Saudade", de Luiz de Castro e Benedito Seviero. Pouco depois gravaram mais um LP, com destaque para "Bebida Não Cura Paixão", de Praião e Prainha, "Goianinha Meu Amor", de Duduca, e "Homenagem a Mato Grosso", de Luiz de Castro e Pedro Bento. Em 1967, lançaram outro LP, cantando, entre outras "Capricho do Destino", de Brás Hernandez e Pirassununga, "Torrão Goiano", de Julião Saturno e Praião e "Filho de Ponta Porã", de Piraji e Praião. Em 1968, lançaram mais um LP com as seguintes canções: "Lá no Meio do Mato", de Raul Torres , "Sem Ninguém Por Mim", de Jair Gonçalves, "Duelo de Amor", de Goiá, "Só Resta a Saudade", de Julião Saturno e Praião, "Lenço Branco", de Serrinha, "Martírio", de Nestor e Praião, e "Saudações aos Mineiros", de Serrinha e Zé do Rancho. No mesmo ano a carreira da dupla foi bruscamente interrompida, devido a um acidente de carro que vitimou Praião. Lançaram inúmeros discos 78 rpm, compactos simples e duplos, e vários LPs pela gravadora Califórnia.
Após a morte do Praião, a pedidos de fãs o Prainha forma uma nova dupla por volta de 1973: Praião II e Prainha, que gravaram razoáveis sucessos até a morte do Prainha. Hoje o Praião II formou dupla com o Paulinho que é filho do Prainha a dupla: PRAIÃO E PAULINHO.