Não importa mais por mim
Por onde passas, de onde vim
Eu sei que é breve, curto, confuso, talvez tenha fim
Então não olhes para trás,
Se aquilo que lhe ronda já não é mais
Um pedido, sem custo, profundo, que seja ruim
Não diga nada, ponha-se a fazer
De um berço alguém reclama o meu dizer
Não escute os outros por querer
E não deixe nada por dizer
Do peito de quem viu a dor nascer
E a busca que nos faz querer viver
Nunca diga nunca, sem porque
Nunca diga nunca, sem porque
Se eu pudesse então lhe contar
Que toda revolta vem de algum lugar
Preciso como um simples discurso que faz te cegar
Então não reclame se algo mudar
Nada espere, tome o seu lugar
Diante de tudo que tenho a falar
Me diga por que não tentar
Calma o tempo passa e tudo volta para o lugar
Toda cicatriz aberta um dia vai cicatrizar
Querendo ou não, sempre teremos um fim
Você aprende em quem você pode confiar
Tendo a certeza de que a humanidade vai mudar
Diante de tudo que eu já falei
E tudo que eu já tentei
Do peito de quem viu a dor nascer
E a busca que nos faz querer viver
Nunca diga nunca, sem porque
Nunca diga nunca, sem porque
Composição: Gustavo Anhaia / Mateus Henrique