Deixei a porte entreaberta
Deixei que a mágoa à sorte pudesse entrar
Na vida só a morte é certa
Mas ou seja sou intemporal
E não tenho lugar
Deixei que os sonhos se emaranhassem
No novelo das desilusões
O fio o condutor pediu-me a mim
É linha de terra perpétua dando um enorme preceito
Não, não vou deixar de ser assim como vês
Estou triste e contente
Ora mando em ti
Ora estou a teus pés
Calado eloquente
Sou nada
Sou gente
E ver-te
Transformo e grito cá dentro
UHUH
UHUH