Eu vim aqui para cantar
Minhas cantigas
Com a alma e voz
Eu vim aqui para cantar
Minhas cantigas
De andar só
Dê licença, tô chegando
Chegando de longe
Trazendo este meu canto
E convosco estar
Mas, só não repare a singeleza,
Moço e moça
A prosa simples que a vida
Vem nos ensinar
Permita que me abanque
E descanse um pouco
Foi longo o dia
Para aqui chegar
Minha moda é mensageira
É luta operária
Camponesa, companheira
Não tem concessão – não tem não -
Fala de um amor inimaginário
Donzela que lá está em outra canção
Violeiro viajante sigo solitário
Um sonho libertário na voz e nas mãos.