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Perambulando (valsa)

Pedro Bento e Zé da estrada

Perambulando pelo mundo sem destino
Amargurado sigo sempre o meu caminho
Sou um boêmio, um escravo da orgia,
Um escravo da orgia sem amor e sem carinho.

Pela mulher que amei eu fui traído
Só desengano é o que resta em minha vida
Aquela ingrata destruiu os sonhos meus
Destruiu os sonhos meus, hoje entrego-me a bebida.

Falado:

O meu passado de amargura sempre em meu peito se retrata
Quem eu dei meu amor foi tão cruel e me fez um fracassado.

Cantado:

A ela eu dei meu afeto e carinho
Por recompensa a traição eu recebi
Hoje sou um boêmio naufragado
Um boêmio naufragado só com a morte eu sou feliz.






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