Há uma estrada de pedra
Que passa na fazenda
É teu destino, é tua senda
Onde nascem tuas canções
As tempestades do tempo
Que marcam tua história
Fogo que queima na memória
E acende os corações
Sim, dos teus pés na terra nascem flores
A tua voz macia aplaca as dores
E espalha cores vivas pelo ar
Ah, ah, ah
Sim, dos teus olhos saem cachoeiras
Sete lagoas, mel e brincadeiras
Espumas ondas, águas do teu mar
Ah, ah, ah
Ê, laiá
Agora peço o teu perdão, o teu colinho
Pra que a gente possa então recomeçar
Ó, minha linda, olhe bem pros meus olhinhos
Tão rasos d’água de emoção por te encontrar
A cada passo que perdi pelas estradas
De solidão estou cansado de chorar
Mesmo distante não saiu do pensamento
Aquele doce do teu mel, do teu beijar
Lembro do tempo em que amávamos baixinho
Pra não deixar nenhum lençol nos invejar
Desde o momento em que nós nos separamos
Eu viajei no céu vermelho do penar
Agora peço o teu perdão, o teu colinho
Pra que a gente possa então recomeçar