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Biografia de Pato Fu

O Pato Fu teve início em 1992, quando Fernanda Takai, até então vocalista da banda Fernanda & 3 Do Povo decidiu formar uma banda com dois amigos de uma loja de guitarras onde ela costumava comprar encordoamentos. Os amigos eram John Ulhoa e Ricardo Koctus, da banda Sustados por 1 Gesto e Sexo Explícito. Decidiram se chamar Pato Fu em alusão a uma tira em que o gato Garfield lutava gato-fu. Para não lembrar tanto a história original, trocaram a primeira letra, e ficaram com um nome tão estranho quanto o som que fariam mais tarde. Em outubro de 1992, gravaram sua primeira fita demo, e, no final do ano, começaram a se apresentar em Belo Horizonte. Já no começo de 1993, participaram do show "Rock Brasil", ao lado de bandas como Skank, Paralamas do Sucesso, Barão Vermelho e Titãs.

Em maio de 1993, o Pato Fu terminou de gravar o seu primeiro álbum — Rotomusic de Liquidificapum — no estúdio Ferreti, localizado em Belo Horizonte, atual estúdio Máquina do Haroldo Ferreti (baterista do Skank). Embora o disco não tenha obtido o sucesso esperado, acabou atraindo a BMG, em 1994, durante uma apresentação no Rio de Janeiro. Em meio a outras bandas sem sucesso, o Pato Fu foi escolhido por Maurício Valadares (coordenador do selo Plug da BMG) para assinar um contrato com a gravadora. Algum tempo depois, em 1995, gravaram o segundo CD — Gol de Quem? — em um mês, no estúdio Cia. de Técnicos, também no Rio. Músicas como "Sobre o Tempo" e "Qualquer Bobagem" garantiram o prêmio de revelação no 1º Video Music Awards da MTV Brasil. Pela primeira vez, o Pato Fu tocou nos Estados Unidos e aproveitou para trocar a sua bateria eletrônica por um músico de verdade: Xande Tamietti.

Em 2001, a banda se apresentou para cerca de 250 mil pessoas, abrindo o show de Oasis, Ira!, Ultraje e Guns N' Roses no Rock in Rio III. No ano seguinte, a banda lança o CD e DVD MTV ao Vivo Pato Fu: no Museu de Arte da Pampulha, show ao vivo realizado no museu de arte da Pampulha em comemoração aos dez anos da banda[2]. Neste show a banda já conta com o tecladista e pianista Lulu Camargo como músico convidado. O ex-integrante da Karnak logo viria a se tornar o mais novo Pato Fu.

Durante os três anos que se seguiram, os agora cinco integrantes dedicam-se a tarefas pessoais: Fernanda e John tornam-se pais e este ainda trabalha na produção do primeiro álbum da Wonkavision; Tamietti aprofunda-se na black music; Koctus dedica-se à fotografia e à Let's Presley e; Lulu Camargo inicia seu projeto na nova banda. 2005 é o ano de lançamento de Toda Cura Para Todo Mal, que inaugura o selo independente da banda: o Rotomusic[3].

No ano de 2007, lançaram o álbum Daqui pro Futuro que, antes mesmo de ser lançado nas lojas, já era vendido via internet[4]. O álbum rendeu a banda o título de "Melhor de 2007" pela revista Quem[4].

Em Junho de 2008, o Pato Fu anunciou a saída do tecladista Lulu Camargo. Cerca de oito anos depois de seu ingresso na banda, Lulu resolveu se dedicar a desenvolver projetos pessoais. Em seu lugar entrou Dudu Tsuda, que também se apresenta com a vocalista Fernanda Takai em seus shows solo da tournê Onde Brilhem os Olhos Seus.

Álbuns
Rotomusic de Liquidificapum (1993)
Gol de Quem? (1994)
Tem Mas Acabou (1996)
Televisão de Cachorro (1998)
Isopor (1999)
Ruído Rosa (2001)
Toda Cura Para Todo Mal (2005)
Daqui Pro Futuro (