Em 1953, Paixão Côrtes fez nascer o famoso conjunto folclórico "Tropeiros da Tradição", iniciando assim uma nova era profissional na projeção folclórica de nossas danças e temas nativos. Na área discográfica atuou em 7 (sete) long-plays cantando, com os quais recebeu prêmios como, melhor Realização Folclórica Nacional (1962) e melhor Cantor Masculino do Folclore do Brasil (1964).
Paixão Côrtes foi responsável pela abertura de mercado
da ovinocultura no Rio Grande do Sul. Foi ele quem trouxe da Europa novos métodos e tecnologias de tosquia, desossa e gastronomia, além de incentivar o consumo de carne ovina.
Como bailarino e cantor, Paixão Côrtes viajou oito vezes para a Europa, atuando na mais famosa casa de espetáculos européia, no Olímpia de Paris, permanecendo 5 meses na França apresentando nossas danças folclóricas também nos palcos da Universidade de Sorbonne, Teatro Mogador, Prefeitura Parisiense e outras casas noturnas. Atuou também na Alemanha, na "Feira Mundial de Transportes e Comunicações" em Munique, no "Cassino de Estoril" em Lisboa, e na "Feira Rural de Santarém", em Portugal.
Paixão Côrtes tem sua história de vida intimamente ligada ao Sport Club Internacional, pois seu pai foi jogador do Sport Club Internacional nos primeiros anos
de sua fundação e posteriormente seus tios foram jogadores do Clube. Em 2009 foi nomeado cônsul cultural do Internacional.
Paixão Côrtes atuou como consultor de costumes e revisor de texto para a televisão e cinema, e como ator encarnou o expressivo Pedro Terra no filme "Um Certo Capitão Rodrigo", dirigido por Anselmo Duarte, baseado no romance "O Tempo e o Vento" de Érico Veríssimo.
Ex-aluno do Colégio Estadual Júlio de Castilhos, Paixão Côrtes é um personagem decisivo da cultura gaúcha e do movimento tradicionalista no Rio Grande do Sul, do qual foi um dos formuladores, juntamente com Luiz Carlos Barbosa Lessa e Glauco Saraiva....