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Impossivel

Ozéias de Paula

É impossível, o mar não rugir nos rochedos gigantes
sublimes além
É impossível o sol não brilhar, ou a terra girar pelo
espaço também
É impossivel a flor não se abrir, na gentil primavera
quando Deus a florir

Impossível será para mim, me afastar dessa luz sempre
terna e sem fim
Impossível será para Deus, não ouvir os meus rogos,
sou um dos filhos seus

É impossível o mortal não morrer, ou voltar a viver do
sepulcro cruel
É impossível a mente humana, galgar as distâncias
infindas do céu
É impossível o homem contar os grãos de areia da beira
do mar






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