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Há Sempre Uma Esperança

Ozéias de Paula

Nas desilusões da vida
Nos desvanecer dos sonhos
A sempre uma despedida
Em meio ao cantar tristonho
A sempre um lenço branco
E um pranto no olhar surgindo
De alguém que ficou no banco
Olhando outro alguém partindo
Mais há sempre uma esperança
Na vida de quem insiste
Em não caminhar tão triste
Na estrada por onde for
Mais há sempre uma esperança
Batendo em nossa porta
Salvando a fé quase morta
Na ressurreição do amor
Na rosa por sobre a terra
Mais que não murchou ainda
A mesma tristeza encerra
Na rima que um verso vinda
Porque quando a rosa murcha
O aroma se desvanecer
Dissolve-se qual a rima
De um verso que alguém esquece

Composição: Edison Coelho





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