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Homenagem

Osvaldir e Carlos Magrão

Quando eu era pequenino ouvia meu pai cantar
E as canções que ele cantava dava gosto de escutar
Talvez por suas cantigas serem cantigas de amor
Eu hoje sou violeiro e também sou cantador
Os meus versos são rimados igual as rimas do vento
Que vão contando segredos pros rincões do firmamento
De cada nota sentida que nasce do coração
Parece estrela brilhando no universo da canção.


E em cada cantiga que eu canto
As minhas tristezas espanto e a voz pelo vento se vai
O meu canto não tem fronteira
Eu canto da mesma maneira que aprendi com meu pai

Eu trago no sentimento o cantar dos passarinhos
O murmúrio das cascatas e a poeira dos caminhos
Trago o perfume das águas onde se banha a morena
A liberdade dos campos onde corre a siriema
Em homenagem ao artista cantor e compositor
É que eu fiz estes meus versos com respeito e com amor
Agradeço aos radialistas e vou tirar meu chapéu
Pros artistas que hoje cantam lá pelos palcos do céu






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