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Quando Eu Contar Até Três

Ostheobaldo

Vê se me dá licença to querendo passar
Eu to perdendo a paciência, não adianta empurrar
Ô rapá, chega pra lá, o que é que há?
Vê se abre essa porta eu to querendo entrar

Mas não me deixaram entrar e ainda me mandaram embora
E eu fiquei chupando o dedo aqui do lado de fora
Eu tentei entrar na escola estou aqui outra vez
Vendendo qualquer coisa: Vai umzinho ai, freguês?

Se eu pegar minha arma o que vai ser de você?
(Mas eu não quero, não quero, não quero...")
Se eu apertar o gatilho quando eu contar até três
(Mas eu não quero, não quero, não quero...")

Depois não reclama se empurramos, as balas
Aquela do revólver que guardamos na sua casa
Coração segue batendo forte feito um tambor
O tambor da minha arma acaba com a minha dor

A dor de estômago de quem a muito tempo não come
A luz vermelha do sinal, encosta mais uma madame
Amendoim, bananada, uma jujuba, uma pastilha
Um chiclete um chocolate qualquer coisa minha tia

Se eu pegar minha arma o que vai ser de você?
(Mas eu não quero, não quero, não quero...")
Se eu apertar o gatilho quando eu contar até três
(Mas eu não quero, não quero, não quero...")

Composição: Renato Rodrigues de Araujo/Roman Laurito





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