Quanta saudade daquela casa onde na infância feliz morei
Mundo risonho palco de tantos sonhos que nunca realizei
Em pensamento ainda vejo cenas que em minha mente gravei
Quando deixei o meu lugarejo felicidade também deixei!
Interior, ah, se eu pudesse voltar algum dia
Pra rever as Campinas cobertas de flor
Escutando o barulho da fonte e o canto dos pardais
Reviver o tempo da infância que não volta mais!
Quanta saudade do pé de amora, da bica d'água, do mangueirão
Do cafezal, do forno de barro, do carreador e do mutirão
Como se fora um sonho bonito o meu castelo desmoronou
A minha infância passou depressa e a mão do tempo tudo apagou!
Interior, ah, se eu pudesse voltar algum dia
Pra rever as Campinas cobertas de flor
Escutando o barulho da fonte e o canto dos pardais
Reviver o tempo da infância que não volta mais!
Composição: Pedro Ornellas / Oscar Martins