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Rancheirão da Madrugada

Os Tiranos

Quando uma gaita campeira entoa a primeira nota
E destrincha uma rancheira ajeito o cano da bota
Sou neto do pé de vento filho do Zé do salão
E danço que me arrebento quando ronca um rancheirão.

Bate, bate o pé, bate o pé no chão
Vamo, vamo, vamo, vamo indo embora
Nesse rancheira gaúcha saio tinindo as esporas
Nesse rancheira gaúcha saio tinindo as esporas.

Me vou num trotão largado num velho estilo pachola
C’um palinha ventilado por uns furos de pistola
Saio ‘baraiando’ o freio mostrando minha destreza
Dando encontrão nos esteios bebendo em tudo que é mesa.

Nessa festa do rincão onde o tempo não tem pressa
Já rezei na procissão e paguei minhas promessas
Agora faço o que faço é cruzar a madrugada
Sapateando no compasso dessa rancheira largada.

Quem me olha e não conhece diz que eu seria um patrão
Se pro trabalho eu tivesse a mesma disposição;
Massa vida não é nada se não tiver alegria
Sem minha companheirada, trago, china e cantoria.






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