Quando a saudade se adona da silente noite nua
A velha gaita chorona embala o canto charrua;
No galope das guitarras se entrelaçam sentimentos
E o canto solta as amarras no timbre xucro dos ventos.
Tradição braseiro vivo
Na voz de guapos galpões
Mesclando seu telurismo
Com a cordas dos corações.
Quando cutuca os segredos coração apaixonado
Traz no galope dos dedos carinhos desencilhados;
No matriz doce da aurora vem o galope do vento
Pra ser cancheiro das horas na ronda dos sentimentos.