Lá pela boca da serra no lugar que eu fui criado
Os costumes de hoje em dia são os mesmo do passado
Enquanto prosa e fandango se mistura sem demora
O barulho da cordeona com o tinir das esporas
E eu também vou com esta marca que me entoa
Com a morena do meu gosto no balanço de lagoa
Da cozinha vem o cheiro de fritura de pastel
Meio torto o bolicheiro mistura canha com mel
Todo mundo vai no tranco, mas parece procissão
Desdobrando um contrapasso vez enquanto um vanerão.
Não da nada gurizada vamos, vamos sempre em frente
No furor de um baile velho a gente dança contente
Quando o dia vem clareando alumiando o chapadão
Já vem junto a tristeza e a dor no coração.