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Noitando Ausências

Os Teatinos

Olho um canto de parede
E vejo vago esboço de uma flor sem nome!...
No outro canto, vejo a palavra rosa...
Solita sem flor...
E na minha solidão de ausências,
Cheguei a chamar de rosa... a flor sem nome!...

Passei a noite guitarreando um sonho...
Buscando em mim o que sobrou de ti,
Noitando ausências, esquilando penas
Velando um tempo que não quis assim...

Dando ares de um esboço entristecido
Sobre um canto de galpão plantado
Vai florescendo pelo rastro antigo,
A guitarra do xirú calado...

Olhar perdido num tição maneado...
Oculta aos outros o que mais "le" sente
Pra disfarçar na distação presente
Esta preguiça que "le" traz cansado!...






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