Solito dentro do tempo,
Levantei "Recem" clareava...
Sanga da pipa na jarra,
Riqueza do dia a dia!
Crismei o sonho da lida,
Na bacia de água clara
Depois, enxuguei a cara,
Com toalha de "Bom Dia"...
Cozinha de chão batido
Ritual capricho em baile,
Na vassoura de guanchuma!
A porta do rancho, aberta,
Moldurando a alvorada...
Vejo vultos na canhada,
Bebendo o apojo da noite,
Nos pastos da madrugada!...
Secando o silêncio dos mates,
No ronco do chimarrão,
O choro da acila lenha,
Pôe saudade no fogão!...
Consciência que integra a vida,
No claro ou na escuridão,
Por isto e por outras coisas,
Desconhece a solidão!...