Ás vezes me sinto numa selva
Perdido sem rumo, sem destino
Uma pilha de roupas, meias sujas
E minha mãe gritando acorda meu filho
Não penso na vida
Meu prato esta na mesa
Com dinheiro no bolso
E nada na minha cabeça
Mas que homem sou eu
Que não sabe fazer nada certo
Mas que homem sou eu
Que reclama de tudo e me acho esperto
De manha eu acordo
O café já esta na mesa
Muito amor e carinho
Meus pais me preparam para a minha sobrevivência
Todos me dizem para ser um grande homem
É difícil não saber o que tenho que fazer
Nasci, cresci para ser um homem
Mas de homem mesmo só tenho o meu nome
Composição: Tomas Romão/ Sergio Vicente Ferro