A parteira meteu fogo nas macegas da campina
E fui crescendo são de lombo no apojo da brasinha
Meu berço foi esses campos, céu azul tive guarida
E na luz dos pirilampos candeeiro da minha vida
Ai, ai, quem obriga é o coração
A cantar no jeito triste nas cordas do violão
Me fiz homem no relento troperiando meu destino
Esporeando aos quatro vento me tornei um teatino
Peleando com a própria sorte fui vivendo ao Deus dará
Pisoteado sem ter rumo que nem filho de sabiá.
Gauderiei toda campanha trocando pago por outro
Marcando boi na picanha e quebrando queixo de potro
Nesta minha vida tapera saudade não me provoca
Me chama Chico Espera, negaciador de chinoca