Johnny era um cara estranho e legal
Não tinha família, não tinha natal
Viciado em heroína, tentava esquecer
Os problemas da vida que o fazia sofrer
Tinha na cabeça uma ideologia
E um “A” tatuado de anarquia
Johnny vivia sempre a beber
Já que nada de importante ele tinha a fazer
Enxergava o mundo de uma forma diferente
Não aceitava a injustiça que via a sua frente
Tinha na cabeça uma ideologia
E um “A” tatuado de anarquia
Sonhava que um dia tudo ia mudar
O racismo e a miséria iriam acabar
E assim a desigualdade não mais existiria
Era tudo que Johnny mais queria
Johnny não tinha nada a perder
Pois a vida não lhe dava chances pra vencer
Vivendo à margem de toda sociedade
Acreditava que um dia veria igualdade
Tinha na cabeça uma ideologia
E um “A” tatuado de anarquia
Aos 23 Johnny morreu
Mataram ele, pobre plebeu!
Mas seu sonho anarquista ainda vive
E viverá até que se realize
Tinha na cabeça uma ideologia
E um “A” tatuado de anarquia
Sonhava que um dia tudo ia mudar
O racismo e a miséria iriam acabar
E assim a desigualdade não mais existiria
Era tudo que Johnny mais queria