Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Quando saio aos domingos, tenho hora pra voltar
Os terneiro' na mangueira, cavalo e vaca pra cuidar
Tem lagarto na tocaia e cerca pra concertar
Fica na choca sem pinto se acaso eu me demorar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Compadre, chega de mate, tenho o pingo pra encilhar
Atrasa, chega já de mate e a estrada pega a me chamar
Quando bater a saudade, podemo' se visitar
Pra botar a prosa em dia, toar gaita e cantar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
Tenho que andar, não posso ficar
Alguém me espera do lado de lá
Sujeito chover e a sanga estufar
Se a pinguela arrebenta, não posso passar
(Só voando, né?)