Na estrada restos de chuvas eu emponchado de gris
Um fim de baile desfeito nos meus recuerdos teu jeito
Que bem pouco dançar quis
Num trote, de xote, roseta chorona
Arrasta recuerdos da velha cordeona
Veio à lembrança a cabresto uma mágoa se refez
Teu cheiro nos meus peçuelos esporas fazendo apelos
Pra te rever outra vez
Num trote, de xote, roseta chorona
Arrasta recuerdos da velha cordeona
Montei bailando num sonho chinchando bem os arreios
Pra cavalgar assobiando os que teus olhos espiando
Meus olhos cheios de anseios
Num trote, de xote, roseta chorona
Arrasta recuerdos da velha cordeona
Um ventito me desperta quebro na testa o chapéu
O meu destino é medonho sem ti o campo é tristonho
Contigo, canto no céu
Num trote, de xote, roseta chorona
Arrasta recuerdos da velha cordeona
O vento trás teus cabelos nas mesmas ondas do trigo
Na incerta sina de andejo vou manuseando o desejo
De voltar bailar contigo
Num trote, de xote, roseta chorona
Arrasta recuerdos da velha “cordeona