Erva mate galponeira que acalenta o pajador
O teu carijó é a bandeira do Rio Grande mateador
Com o taura que perde o sono tu te afivela faceira
Só recomenda teu dono não deixe ferver a chaleira.
Enraizou-se na historia com tua espuma esverdeada
Fez da cuia tua memória e da bomba china delgada
Rainha que se levanta emponchada na coxilha
Curandeira de erva santa do gaucho farroupilha
Do porongo fiz meu sonho da erva fiz o meu chão
Carrego versos profundos com gosto de chimarrão.