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Carcando um Vanerão

Os Monarcas

Tascaram um grito vai ter baile na fronteira
Já a vespeira junto de redor do rancho
Prum bate coxa sempre tá a pronta a peonanda
E eu to na estrada nem que seja de carancho
Um bem pro dito corcoveando um alazão
Um coração que era só teia de aranha
Tava ao seu lado de bombear pro horizonte
Me fui pra fonte e a fim de apalpar picanha

Já de vereda fui carcando um vanerão
Só no garrão pra fazer e acontecer
Firmei o pique numa branca de alambique
E já fisguei quem tem garrafa pra vender (2x)

Dancei na lenta pra não espantar o mulherio
Conheço um rio que tem piranha e que da pé
Eu sou do tempo que pé de valsa manhoso
Por ser nervoso não dança de marcha a ré
Pra que boinacho apertando o barbicacho
Dono do cacho nunca precisei de ajuda
Só no que eu tenho vou costurando o sereno
Pois meu veneno sempre age na madruga

Composição: Joao Alberto Pretto/Joao Argenir dos Santos





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