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Cantar Estradeiro

Os Monarcas

De tanto eu abrir o peito a cantar cantigas deste meu pago
Me tornei um índio vago a cantarolar pelos corredores
A vida nos deu a chance e nós conduziu para ser cantores
De toda essa cantoria nasceu a alegria dos payadores.

Meu cantar vem de á cavalo e traz um pealo de sob o lombo
Vem baralhando o freio e sai dos arreios antes do tombo
Meu canto é tradicional e traz por sinal as vozes do vento
É como diz o ditado : “vem ajojado de sentimentos.

Vai, vai, vai, vai, meu canto estradeiro, vai
Conquistando os horizontes como fizera meu pai
Vai, vai, vai, vai, meu velho canto estradeiro
Enforquilhado no basto no vasto chão brasileiro.

O meu cantar não se aparta e fareja a marca das tradições
Por onde quer que ele ande leva o rio grande em suas canções
E quando na madrugada minha jornada for serenata
Meu canto velho escarceia nunca se aperta e jamais desata.

Meu cantar vem de á cavalo e traz um pealo de sob o lombo
Vem baralhando o freio e sai dos arreios antes do tombo
Meu canto é tradicional e traz por sinal as vozes do vento
É como diz o ditado : “vem ajojado de sentimentos”.






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