No andar ligeiro de quem tem saudade
Com grande ansiedade volto pro rincão
Pra rever a prenda que trançou os tentos
Da felicidade do meu coração.
Eu tenho certeza que ao bater na porta
Minha mãe querida ao me avistar
Vai cair o pranto matando a saudade
De felicidade ela vai chorar.
Eu sei que ainda quero enxugar o pranto
Abraçando forte o meu velho pai;
A alma se alegra, coração se solta
A alegria volta e a saudade vai.
Eu quero de volta o sorriso meigo
Da menina simples, mas de puro amor;
De olhar sincero e beijo carinhoso
Verdadeiro gozo de real valor.