Carlos Moacir Rodrigues / Albino manique
Chimarrita
Sempre me vejo no teu corpo amante
Como uma estrela na água a refletir
Nossos momentos que jamais esqueço
Sempre pedindo para não partir
Por esses campos vou seguir meu rumo
Correndo livre em busca do teu ser
Cantando a vida cheio de esperança
E a felicidade de não te esquecer.
Que mais me resta a não ser cantar
Se já não tenho a paz do teu amor
Nasci escravo da poesia pura
Deste destino que me fez cantor.
Nesses teus olhos de matar saudade
Repousa o verde musgo deste chão
A cor mais linda que transforma e verso
Toda beleza do teu coração.
E cantarei em voz de folhas mortas
Um canto livre que nos faz sorrir
Igual as flores que na primavera
Ficam mais belas com seu reflorir.