Carlos Moacir Rodrigues / Albino manique
Chimarrita
Sempre que aperta uma saudade matadeira
Bate no peito uma vontade de chorar
Daqui distante do lugar onde nasci
Monto no tempo a mato a ânsia de voltar.
Hoje tão longe dos amigos mais chegados
Da minha infância e de tudo que deixei lá
Do meu petiço companheiro de jornada
File parceiro dos namoros de piá.
Que saudade matadeira
Que me assanha pra voltar
Que saudade matadeira
Que vontade de chorar.
Quando me aguça o sentimento campesino
Escaramuça nostalgia que nem sei
Relembro o dia que parti num até breve
Quando sai para voltar e não voltei
E se me fui deixando rastro pela estrada
Em outras bandas novos rumos desbravar
Foi pra lembrar que sem querer vou seguindo
O mesmo rastro na esperança de voltar.