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Canto Alegretense

Os Farrapos

Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão

Pra quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o Sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirabuitã

(refrão 2x)
Ouve o canto Gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhuanduí

E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer

E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão

(refrão 2x)
Ouve o canto Gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhuanduí

Composição: Antonio Augusto da Silva Fagundes/Euclides Fagundes Filho





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